Relatos de Uma Vida Sem Fim
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Relatos de Uma Vida Sem Fim
Ah, como a vida tem suas travessuras!
Seria incrível dizer que és bela?
Perpétua...
e muitas vezes esbelta?
Sofro em silêncio
esses anos de amargura
Tempos de secura
Tantos tempos retratados em molduras
Foi-se (Fostes?)
aquele dia de primavera
Olhando o horizonte
e pensando a cada instante
Como serás que andas minhas
tórridas memórias?
Somente escória
Um fim perto do começo
Talvez seja um gracejo
Da minha vida sem fim
com corvos planejando um festim
Meu corpo adoece
Sofres não uma, mas centenas
Milhares de vidas
Oh, vida sofrida
que me aquece
em noite turgidas
Esperei pelo canto das folhas
Numa manhã de inverno
Folhas caindo
Meu chão sumindo
E vejo como protesto
e nada confesso
Aquela alma lívida
Nunca vi coisa mais vivida
Uma criatura esbelta me via
E eu apenas retribuía
Seria pedir demais mom senhor,
Que eu pudesse sentir o gosto,
o sabor de uma mordida
Do que eu vejo como minha moradia?
Não sejas indelicado
Quero aquilo
Quero-a como a primavera a teve
Todo aquele tempo
ela enrolava-se em meus tormentos
Sou um ser injustificado
Imensurável
E até esquálido
Ordens de meus pensamentos
Pena que tu és bela, porém não me pertence
Nunca serás minha
E nem posso cantar uma cantiga
de como és...
Calo-me por aqui
Talvez só por hoje
Talvez por ontem fora
o suficiente de uma masmorra
Embriago-me de visões
Tu és bobo, meu filho
Diz-me mom senhor
Eu digo: Só coleciono desilusões
Seria incrível dizer que és bela?
Perpétua...
e muitas vezes esbelta?
Sofro em silêncio
esses anos de amargura
Tempos de secura
Tantos tempos retratados em molduras
Foi-se (Fostes?)
aquele dia de primavera
Olhando o horizonte
e pensando a cada instante
Como serás que andas minhas
tórridas memórias?
Somente escória
Um fim perto do começo
Talvez seja um gracejo
Da minha vida sem fim
com corvos planejando um festim
Meu corpo adoece
Sofres não uma, mas centenas
Milhares de vidas
Oh, vida sofrida
que me aquece
em noite turgidas
Esperei pelo canto das folhas
Numa manhã de inverno
Folhas caindo
Meu chão sumindo
E vejo como protesto
e nada confesso
Aquela alma lívida
Nunca vi coisa mais vivida
Uma criatura esbelta me via
E eu apenas retribuía
Seria pedir demais mom senhor,
Que eu pudesse sentir o gosto,
o sabor de uma mordida
Do que eu vejo como minha moradia?
Não sejas indelicado
Quero aquilo
Quero-a como a primavera a teve
Todo aquele tempo
ela enrolava-se em meus tormentos
Sou um ser injustificado
Imensurável
E até esquálido
Ordens de meus pensamentos
Pena que tu és bela, porém não me pertence
Nunca serás minha
E nem posso cantar uma cantiga
de como és...
Calo-me por aqui
Talvez só por hoje
Talvez por ontem fora
o suficiente de uma masmorra
Embriago-me de visões
Tu és bobo, meu filho
Diz-me mom senhor
Eu digo: Só coleciono desilusões
Poema feito no final do ano passado. Como comecei a ler O Seminarista novamente, tive a ideia de fazer um poema contando esse desejo de um estudante num Monastério e seus desejos carnais.
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