[Original] Queimada Viva - Conto
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[Original] Queimada Viva - Conto
Contam que, há muitos e muitos anos, havia uma grande mansão ligeiramente afastada da cidade. A mansão pertencia à família Western, membros da aristocracia da época. Embora fosse uma família pequena, eram muito conhecidos na alta sociedade. Mas eram discretos e não gostavam de serem comentados. No entanto, um fato tornou a família ainda mais conhecida do que já era –e conhecida através das muitas décadas que se passaram, devido à esta história trágica.
Laurence e Janet Western tinham uma filha chamada Sarah. Esta era bela, inteligente, alegre, cheia de vida. Crescera encantando as pessoas ao seu redor. E dentre seus muitos hobbies, como o canto, a música e a dança, estava a leitura. Quando queria ler e ficar um pouco sozinha e em silêncio, ela refugiava-se numa grande estufa atrás da mansão, e, entre as plantas e flores, encontrava sua paz.
No entanto, numa tarde nublada, algo inesperado aconteceu: Sarah, completamente entretida com sua leitura, percebeu tarde demais que alguém ateara fogo à estufa, e pior, essa pessoa teve o cuidado de trancá-la pelo lado de fora. Sem saber quem cometera tal atrocidade, Sarah tentou desesperadamente escapar, mas os empregados só conseguiram retirá-la de lá muito depois (sem bombeiros ou coisa parecida, sim, foi muito mais difícil).
Sarah morreu pouco depois, agonizando em um hospital de uma cidade próxima. Seus pais, completamente tomados pela tristeza e pelo medo de que algo semelhante ocorresse a eles, juntaram o mínimo necessário e desapareceram no meio da noite, junto de todos os empregados.
A mansão, agora abandonada, tornou-se refúgio do espírito amargurado de Sarah. Sua aparência é a de uma garota de vestido até os joelhos, com partes queimadas, e várias ataduras recobrindo principalmente o lado direito de seu corpo e rosto, terrivelmente queimados. Boa parte dos longos cabelos loiros dela também é mais curta, consumida pelas chamas.
Dizem que ainda hoje ela vaga pela mansão, às vezes chorando, às vezes gritando... Não se sabe se é tristeza ou algo mais. E há quem diga ouvir melodias sinistras vindas do imenso órgão de um dos salões durante a madrugada. Dizem também que ela só poderá descansar se souber quem a matou e por quê. Mas isso, ninguém sequer chegou perto de conseguir.
Laurence e Janet Western tinham uma filha chamada Sarah. Esta era bela, inteligente, alegre, cheia de vida. Crescera encantando as pessoas ao seu redor. E dentre seus muitos hobbies, como o canto, a música e a dança, estava a leitura. Quando queria ler e ficar um pouco sozinha e em silêncio, ela refugiava-se numa grande estufa atrás da mansão, e, entre as plantas e flores, encontrava sua paz.
No entanto, numa tarde nublada, algo inesperado aconteceu: Sarah, completamente entretida com sua leitura, percebeu tarde demais que alguém ateara fogo à estufa, e pior, essa pessoa teve o cuidado de trancá-la pelo lado de fora. Sem saber quem cometera tal atrocidade, Sarah tentou desesperadamente escapar, mas os empregados só conseguiram retirá-la de lá muito depois (sem bombeiros ou coisa parecida, sim, foi muito mais difícil).
Sarah morreu pouco depois, agonizando em um hospital de uma cidade próxima. Seus pais, completamente tomados pela tristeza e pelo medo de que algo semelhante ocorresse a eles, juntaram o mínimo necessário e desapareceram no meio da noite, junto de todos os empregados.
A mansão, agora abandonada, tornou-se refúgio do espírito amargurado de Sarah. Sua aparência é a de uma garota de vestido até os joelhos, com partes queimadas, e várias ataduras recobrindo principalmente o lado direito de seu corpo e rosto, terrivelmente queimados. Boa parte dos longos cabelos loiros dela também é mais curta, consumida pelas chamas.
Dizem que ainda hoje ela vaga pela mansão, às vezes chorando, às vezes gritando... Não se sabe se é tristeza ou algo mais. E há quem diga ouvir melodias sinistras vindas do imenso órgão de um dos salões durante a madrugada. Dizem também que ela só poderá descansar se souber quem a matou e por quê. Mas isso, ninguém sequer chegou perto de conseguir.
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