Arpão
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Arpão
Há muito se conta
sobre uma sereia
bela e ligeira
que os humanos
gostava de olhar.
Por entre as rochas
alegre, a vibrar
punha-se sempre
a os admirar.
Mas um dia viu
assim, bem de perto
um homem belo
a caminhar.
Foi um tiro certo:
a sereia logo
aquele humano
passou a amar.
Era forte e era bravo:
um jovem pirata.
Dono de seu próprio navio
carregado de ouro e prata.
Ela então quis
seu amor demonstrar
e foi bem depressa
até ele, a nadar.
Mas eis que o destino
não lhe sorriu:
deu àquela sereia
um final hostil.
Pois aquele pirata
bem sabia
o quanto valia
alguém como ela.
Sem demora
preparou o arpão
e com sua mira
perfurou-lhe o coração.
A sereia atingida
pelas costas ferida
no mesmo momento
pôs-se a chorar.
Ao ser puxada, enfim ela pôde
nos olhos dele olhar.
Então perguntou:
"por que, capitão?
por que feres a mim, que tanto te amo?
por que buscas
teu vil arpão
se todas as noites
nas ondas de açoite
é teu nome que chamo?"
Ela o olhava
a água salgada
junto do sangue
seu cabelo encharcava.
e a dor lancinante
foi o bastante
para que sua vida fosse tirada.
Tendo ele nas mãos
a pobre sereia
morta por sua crueldade
sofreu com o arrependimento
chorou diante de sua maldade.
Buscou um lugar
deixou-a a descansar
e assim seguiu
sem se perdoar.
Louco ficou
louco sofreu
louco de um amor
que nunca viveu.
sobre uma sereia
bela e ligeira
que os humanos
gostava de olhar.
Por entre as rochas
alegre, a vibrar
punha-se sempre
a os admirar.
Mas um dia viu
assim, bem de perto
um homem belo
a caminhar.
Foi um tiro certo:
a sereia logo
aquele humano
passou a amar.
Era forte e era bravo:
um jovem pirata.
Dono de seu próprio navio
carregado de ouro e prata.
Ela então quis
seu amor demonstrar
e foi bem depressa
até ele, a nadar.
Mas eis que o destino
não lhe sorriu:
deu àquela sereia
um final hostil.
Pois aquele pirata
bem sabia
o quanto valia
alguém como ela.
Sem demora
preparou o arpão
e com sua mira
perfurou-lhe o coração.
A sereia atingida
pelas costas ferida
no mesmo momento
pôs-se a chorar.
Ao ser puxada, enfim ela pôde
nos olhos dele olhar.
Então perguntou:
"por que, capitão?
por que feres a mim, que tanto te amo?
por que buscas
teu vil arpão
se todas as noites
nas ondas de açoite
é teu nome que chamo?"
Ela o olhava
a água salgada
junto do sangue
seu cabelo encharcava.
e a dor lancinante
foi o bastante
para que sua vida fosse tirada.
Tendo ele nas mãos
a pobre sereia
morta por sua crueldade
sofreu com o arrependimento
chorou diante de sua maldade.
Buscou um lugar
deixou-a a descansar
e assim seguiu
sem se perdoar.
Louco ficou
louco sofreu
louco de um amor
que nunca viveu.
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