Fukushima pode ter desastre nuclear de escala global, alerta pesquisador
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Fukushima pode ter desastre nuclear de escala global, alerta pesquisador
Professor de Yale critica empresa que opera a usina e diz que operação que acontecerá em novembro, se mal sucedida, poderá afetar a América do Norte, Oceania e toda a Ásia.
A usina de Fukushima (Foto: Wikimedia Commons)
A usina de Fukushima (Foto: Wikimedia Commons)
De acordo com o professor de Yale Charles Perrow, o mundo pode estar muito perto de testemunhar uma tragédia nuclear de potência equivalente a 85 vezes ao acidente nuclear em Chernobyl.
A usina nuclear de Fukushima ainda está em ruínas, dois anos depois do terremoto e tsunami que devastaram o Japão, e a radioatividade que vaza da usina contamina 300 toneladas de água do Oceano Pacífico todos os dias. Em 20 de novembro, a empresa responsável pela manutenção das usinas no Japão vai tentar remover cerca de 1.300 varetas de combustível a Unidade de Reator 4, que está altamente danificada. Não precisa ser cientista nuclear pra deduzir o que pode acontecer caso ocorra algum erro durante a operação.
O site frisa, ainda, que toda a estrutura do prédio, talvez das varetas em si, estão danificadas, e é que é fundamental reverter esse quadro porque qualquer outro desastre natural pode liberar a radiação na atmosfera e causar mais um desastre. A preocupação é que esse processo de remoção das varetas é extremamente delicado, e nenhuma delas pode tocar-se entre si ou quebrar durante a remoção - analistas afirmam que a chance de isso acontecer é alta, especialmente porque não acreditam que a TEPCO, a empresa responsável pela operação, tenha uma equipe qualificada e a engenharia ideal para executá-la sem causar um desastre nuclear sem precedentes na Ásia.
No Global Research, analistas clamam para que a humanidade reúna seus melhores cientistas e engenheiros para conduzir a remoção das varetas. O professor de Yale Charles Perrow também se mostra preocupado. "Com a radiação emitida por todas essas varetas, caso elas não sejam mantidas resfriadas e separadas umas das outras, seria preciso evacuar as áreas próximas, incluindo Tóquio. (...) toda a humanidade estaria ameaçada por milhares de anos", disse ele, ao ser entrevistado pelo site Enenews, especializado na área de energia.
A usina de Fukushima afetada após o terremoto de 2011 (Foto: Wikimedia Commons)
A radiação que pode ser vazada é mais de 15 mil vezes o que foi liberado nos bombardeios em Hiroshima, na Segunda Guerra. E explosão da Unidade do Reator 4, além de ameaçar o Japão e os países vizinhos, também ameaça a costa leste dos EUA, do México e da América Central. Moradores dessas áreas teriam que ficar dentro de casa com as janelas fechadas, já que os ventos carregariam a radiação pelo pacífico até o continente americano.
Não termina aí. Uma explosão da Unidade do Reator 4 poderia causar uma explosão em toda a usina de Fukushima. E isso seria tão sério que esse cientista que vive em Boston planeja mudar-se com sua família para o hemisfério sul caso o cenário indique que a operação será executada como está sendo planejada. O hemisfério sul deve receber radiação também caso Fukushima exploda, mas em menor quantidade.
Os sites que noticiaram o problema clamam para que as Nações Unidas e os líderes mundiais (notadamente Barack Obama, já que os sites são americanos) intervenham e reúnam um time dos maiores especialistas para garantir a segurança da espécie humana. Parece papo de teórico da conspiração, mas é física nuclear.
FonteA usina nuclear de Fukushima ainda está em ruínas, dois anos depois do terremoto e tsunami que devastaram o Japão, e a radioatividade que vaza da usina contamina 300 toneladas de água do Oceano Pacífico todos os dias. Em 20 de novembro, a empresa responsável pela manutenção das usinas no Japão vai tentar remover cerca de 1.300 varetas de combustível a Unidade de Reator 4, que está altamente danificada. Não precisa ser cientista nuclear pra deduzir o que pode acontecer caso ocorra algum erro durante a operação.
O site frisa, ainda, que toda a estrutura do prédio, talvez das varetas em si, estão danificadas, e é que é fundamental reverter esse quadro porque qualquer outro desastre natural pode liberar a radiação na atmosfera e causar mais um desastre. A preocupação é que esse processo de remoção das varetas é extremamente delicado, e nenhuma delas pode tocar-se entre si ou quebrar durante a remoção - analistas afirmam que a chance de isso acontecer é alta, especialmente porque não acreditam que a TEPCO, a empresa responsável pela operação, tenha uma equipe qualificada e a engenharia ideal para executá-la sem causar um desastre nuclear sem precedentes na Ásia.
No Global Research, analistas clamam para que a humanidade reúna seus melhores cientistas e engenheiros para conduzir a remoção das varetas. O professor de Yale Charles Perrow também se mostra preocupado. "Com a radiação emitida por todas essas varetas, caso elas não sejam mantidas resfriadas e separadas umas das outras, seria preciso evacuar as áreas próximas, incluindo Tóquio. (...) toda a humanidade estaria ameaçada por milhares de anos", disse ele, ao ser entrevistado pelo site Enenews, especializado na área de energia.
A usina de Fukushima afetada após o terremoto de 2011 (Foto: Wikimedia Commons)
A radiação que pode ser vazada é mais de 15 mil vezes o que foi liberado nos bombardeios em Hiroshima, na Segunda Guerra. E explosão da Unidade do Reator 4, além de ameaçar o Japão e os países vizinhos, também ameaça a costa leste dos EUA, do México e da América Central. Moradores dessas áreas teriam que ficar dentro de casa com as janelas fechadas, já que os ventos carregariam a radiação pelo pacífico até o continente americano.
Não termina aí. Uma explosão da Unidade do Reator 4 poderia causar uma explosão em toda a usina de Fukushima. E isso seria tão sério que esse cientista que vive em Boston planeja mudar-se com sua família para o hemisfério sul caso o cenário indique que a operação será executada como está sendo planejada. O hemisfério sul deve receber radiação também caso Fukushima exploda, mas em menor quantidade.
Os sites que noticiaram o problema clamam para que as Nações Unidas e os líderes mundiais (notadamente Barack Obama, já que os sites são americanos) intervenham e reúnam um time dos maiores especialistas para garantir a segurança da espécie humana. Parece papo de teórico da conspiração, mas é física nuclear.
Kuro- Mensagens : 203
Data de inscrição : 11/07/2013
Re: Fukushima pode ter desastre nuclear de escala global, alerta pesquisador
Meu... Deus...De acordo com o professor de Yale Charles Perrow, o mundo pode estar muito perto de testemunhar uma tragédia nuclear de potência equivalente a 85 vezes ao acidente nuclear em Chernobyl.
Eu sempre tive a mesma opinião sobre a energia nuclear: A de que é uma péssima escolha. Por maior e melhor que possa ser a energia gerada, desastres como esse só deixam claro de que o risco não vale à pena, realmente não vale.
Confesso que até agora achava que tinham conseguido controlar o vazamento e tudo mais relacionado à Fukushima, mas parece que as coisas estão longe de terminar. Pela primeira vez na vida, estou temendo pelo futuro das pessoas. Temendo porque é algo muito maior, pior e mais abrangente do que tensões políticas, guerras e tudo mais.
Eu espero, espero mesmo, que consigam dar um jeito nisso com o mínimo de danos possível. Não consigo sequer imaginar quais seriam as consequências caso o pior acontecesse...
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